Inter x Fluminense: relembre grandes confrontos do tradicional duelo
- entrelinhascolorad
- Nov 24, 2018
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Internacional e Fluminense voltam a se enfrentar neste domingo (25/08), pela 37ª rodada do Brasileirão, escrevendo mais um capítulo deste confronto cheio de história e jogos eternos. Como esquecer daquela semifinal de 1975, quando o Colorado travou a Máquina Tricolor de Rivelino e companhia antes de consagrar o seu primeiro título nacional? Ou da emocionante final da Copa do Brasil de 1992, decidida nos últimos instantes? Vamos reviver um pouco deste duelo de gigantes do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Histórico de jogos
Ao todo, as duas equipes já se enfrentaram em 65 jogos oficiais na história. São confrontos válidos por Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores da América, Copa do Brasil, Taça Roberto Gomes Pedrosa e Primeira Liga.
Confira o saldo:
65 jogos
26 vitórias do Inter
17 vitórias do Fluminense
22 empates
83 gols do Inter
71 gols do Fluminense
Pequeno 'Maracanazzo'
Antes de retornar às décadas anteriores, damos uma passada no primeiro turno do Brasileirão 2018. A vitória mais contundente fora de casa da campanha colorada ocorreu justamente contra o Fluminense. E com a marca charrua. Com gols dos uruguaios Nico López (2x) e Jonatan Alvez, o time comandado por Odair Hellmann bateu o Fluminense por 3 a 0 em pleno Maracanã, ainda pela 18ª rodada. Era a segunda vitória consecutiva fora de casa do Inter, que dias antes havia batido o Atlético-MG por 1 a 0 no Independência.

Fluminense (0): Júlio César; Gilberto, Digão, Gum e Ayrton Lucas; Airton (Luciano), Sornoza e Jadson; Júnior Dutra (Everaldo); Marcos Junior (Matheus Alessandro) e Pedro. Técnico: Marcelo Oliveira.
Internacional (3): Marcelo Lomba; Fabiano (Dudu), Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta e Iago; Rodrigo Dourado, Edenilson e Patrick; William Pottker, Nico López (D'Alessandro) e Jonatan Alvez (Rossi). Técnico: Odair Hellmann.
Parando a Máquina Tricolor
A missão era das mais complicadas: vencer a Máquina Tricolor, como o Fluminense era chamado pela imprensa carioca, e seu time recheado de astros, como Rivelino, Paulo César Caju, Félix e Carlos Alberto Torres, todos campeões do mundo pela Seleção Brasileiro em 1970, além de um Maracanã lotado de 100 mil tricolores.Esse era o cenário do Inter na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1975, quando ainda buscava a sua primeira estrela. Mas o time colorado era muito superior e demonstrou isso na arrebatadora vitória por 2 a 0 - gols de Carpegiani e Lula. Era o Clube do Povo abrindo caminho para colocar o futebol gaúcho definitivamente no mapa.

Fluminense (0): Félix; Toninho Baiano, Edinho, Silveira e Marco Antonio; Zé Mario (Carlos Alberto Torres) e Rivelino; Manfrini, Paulo César Caju, Gil e Zé Roberto (Cléber). Técnico: Didi.
Internacional (2): Manga; Valdir, Figueroa, Hermínio e Chico Fraga; Caçapava, Falcão e Carpegiani; Valdomiro (Jair), Flávio e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
Decisão de Copa
A final da Copa do Brasil de 1992 voltou a colocar frente a frente Internacional e Fluminense. Os cariocas levaram a primeira partida para o pequeno estádio das Laranjeiras, tentando intimidar o Colorado no calor da torcida. O tricolor carioca venceu o jogo, mas com um placar para lá de apertado: 2 a 1.
Em meio às finais, surgiu uma revelação, o camisa 11 Caíco, de 19 anos, autor de um gol espetacular na partida de ida. Gol este que deu a vantagem ao Inter de vencer dentro do Estádio Beira-Rio por apenas um gol. No dia 13 de dezembro, o Beira-Rio lotou para assistir à final, e o jogo foi resolvido nos últimos minutos, em gol de pênalti marcado por Célio Silva. O chute violento, no meio do gol, arrancou um punhado considerável de grama do chão. Mas também arrancou um grito uníssono de felicidade das arquibancadas. Isso tudo aos 43 minutos do segundo tempo!

Ficha técnica do segundo jogo da final:
Internacional (1): Fernandez; Célio Lino, Célio Silva, Pinga e Daniel Franco; Ricardo, Élson (Luciano) e Marquinhos; Maurício, Gérson (Nando) e Caíco. Técnico: Antônio Lopes.
Fluminense (0): Jerson; Zé Teodoro, Vica, Sandro (Carlinhos Itaberá), Souza e Lira; Pires, Bobô e Sérgio Manoel; Vágner e Ézio. Técnico: Sérgio Cosme.
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