Faltam 15 dias: veja como está o Nacional-URU, adversário do Inter na Libertadores
- entrelinhascolorad
- Jul 9, 2019
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O Inter volta a campo após a parada da Copa América na quarta-feira, quando faz o primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil diante do Palmeiras, na Arena Palmeiras. Mas faltam 15 dias para iniciar as oitavas de final da Libertadores, contra o Nacional. O GloboEsporte.com mostra abaixo como está a preparação do time uruguaio para este recomeço de temporada.
Os primeiros seis mesesSob o comando do argentino Eduardo Domínguez, o Nacional começou 2019 vacilante. Foram duas vitórias em sete jogos, ambas pela Libertadores. A direção decidiu trocar de técnico e contratou Álvaro Gutiérrez, que fez o time andar. Da sexta até a 15ª rodada do Apertura, somou 24 pontos, não perdeu nenhuma partida e terminou o Campeonato Uruguaio em terceiro lugar.
Aliás, a equipe treinada por Gutiérrez só perdeu uma vez – por 1 a 0 para o Cerro Porteño, no Paraguai, pela Libertadores. Na competição continental, foi responsável pela eliminação do Atlético-MG no Grupo E, com dois triunfos por 1 a 0.
Preparação para o 2º semestre

Durante a parada para a Copa América, o Nacional usou a mesma estratégia do Inter para treinos. Se o Colorado foi para o interior de São Paulo, os uruguaios viajaram para a Flórida, nos Estados Unidos, onde disputaram a Copa Gigantes da América contra o rival Peñarol e os colombianos América de Cali e Millonarios.
do primeiro jogo pelo torneio, fez dois amistosos de 50 minutos contra o Red Force, time local. Venceu ambos, por 5 a 0 e 4 a 0. O primeiro adversário na competição amistosa foi o América de Cali. Com reservas, o Decano empatou em 1 a 1 no tempo normal e venceu por 5 a 4 nos pênaltis.No último sábado, enfrentou o Peñarol na final. O rival abriu o placar nos acréscimos do primeiro tempo, Bergessio empatou no início do segundo, mas o Nacional sofreu mais um gol no fim e foi derrotado por 2 a 1 no clássico.
É um golpe baixo perder um clássico, mas não foi um jogo ruim. Só que o Peñarol foi melhor. É difícil fazer um diagnóstico somente com amistosos. Vamos aguardar o jogo contra o Defensor. O grande problema é que o Nacional não está conseguindo fazer as contratações – comenta o repórter da Rádio Rivera 1440 AM, Javier da Cunha.
Chegadas e partidas
A primeira partida do Nacional no segundo semestre será no próximo sábado, em casa, diante do Defensor, pelo Torneio Intermedio. A competição é uma espécie de Copa do Brasil, na qual o campeão conquista vaga à Sul-Americana de 2020. E o técnico Álvaro Gutiérrez ainda não recebeu reforços.
As prioridades da equipe são um atacante e um meia de criação. Para as posições de frente, esteve perto de acertar com o paraguaio Adam Bareiro, de 22 anos, do Monterrey-MEX. Porém, ele aceitou a proposta do San Lorenzo.
Para exercer a função do camisa 10, o nome que circula é do argentino Juan Ignacio Vieyra, de 27 anos, do Nacional-PAR. As dificuldades financeiras, no entanto, limitam a prospecção por atletas.Para piorar, quatro jogadores deixaram o clube: o zagueiro e lateral Marcos Angeleri, os atacantes Hugo Silveira e Octavio Rivero e o goleiro Esteban Conde . Além disso, o meia-atacante Rodrigo Amaral, um dos destaques, rompeu os ligamentos do joelho esquerdo.
Como joga

Desde que chegou ao clube, Álvaro Gutiérrez tratou de fazer o time jogar de forma mais pragmática. Ou seja, privilegiou a força defensiva em vez de adotar uma estratégia de ir para cima do adversário. Prefere atuar recuado e dar a bola ao rival.
Com isso, a vocação é nos contra-ataques, como fez diante do Atlético-MG, na partida no Mineirão pela Libertadores. Usou o desespero do adversário como veneno próprio. Segurou a pressão na maior parte dos 90 minutos e, em uma saída rápida, venceu por 1 a 0.
O centroavante veterano Gonzalo Bergessio, de 34 anos, é o capitão e artilheiro do time. Inclusive foi dele o gol marcado na derrota por 2 a 1 para o Peñarol nos Estados Unidos.

Ainda na busca por um armador, o principal nome do meio de campo é Santiago Rodríguez, que está um nível abaixo do lesionado Rodrigo Amaral. Pelo lado direito, Kevin Ramírez é mais talentoso que Matías Zunino, mas foi o segundo quem começou em campo no clássico de sábado passado.
Fonte Globoesporte.com
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