Vento, gramado irregular e "bafo na nuca" esperam Inter.

O Inter inicia sua trajetória nas oitavas de final da Libertadores nesta quarta-feira, às 19h15, contra o Nacional, em um palco tradicional que recebeu a Copa do Mundo de 1930. E que conserva boa parte da aura destes tempos passados.

Casa do clube uruguaio em Montevidéu, o Parque Central até ganhou mais lances de arquibancadas e camarotes modernos após passar por ampliação e ser reinaugurado em 2018. Mas o estádio ainda guarda a mesma essência, sem cadeiras à exceção do setor das sociais.

Nesta quarta-feira, o Parque Central deve virar um verdadeiro alçapão para receber o Inter, com clima típico de Libertadores. Regida pela "Banda del Parque", a torcida do Nacional deve fazer muito barulho e pressionar os visitantes gaúchos.

Até pela arquitetura do estádio. O alambrado atrás dos gols fica a pouco mais de dois metros das traves. O "bafo na nunca" do treinador é ainda pior. O banco de reservas está colado nas arquibancadas, apenas com uma grade de separação.

Gramado irregular e vento

Distante do charme de um estádio tradicional, o gramado do Parque Central apresenta irregularidades. Há alguns buracos na região central e partes com grama amarela. O solo é duro, e a grama está um tanto alta.

Além disso, há o fator climático. Em uma tarde de inverno uruguaio, o vento constante aumenta a sensação de frio. Um dos funcionários que estavam no estádio chegou a brincar que o Parque Central é um local à parte de Montevidéu, em que faz mais frio e venta mais que em outros lugares da cidade.

Inter e Nacional se enfrentam às 19h15 desta quarta-feira no Parque Central pela ida das oitavas de final da Libertadores. A volta, no Beira-Rio, ocorre no dia 31, no mesmo horário.

Foto: Eduardo Deconto

Fonte Globoesporte.com