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Bruno fala sobre a boa fase do Inter

  • Writer: entrelinhascolorad
    entrelinhascolorad
  • Aug 16, 2019
  • 4 min read

Sem alarde, Bruno chegou ao Inter no começo do ano para ser sombra a Zeca na lateral direita. Discreto, o atleta de 33 anos cavou pouco a pouco seu espaço no elenco e convenceu Odair Hellmann com boa dose de trabalho para dar conta do recado e assumir de vez a titularidade da posição.As atuações nos jogos decisivos recentes são provas disso. Bruno aproveitou a brecha de uma lesão muscular do companheiro para virar o novo lateral direito titular. A resposta veio dentro de campo. Diante do Cruzeiro, por exemplo, na última semana, Bruno formou uma barreira para praticamente anular Pedro Rocha na vitória por 1 a 0 do em pleno Mineirão, na semifinal da Copa do Brasil.

A atuação sólida empolga, mas já fica no passado. Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2012, o lateral já projeta os duelos das quartas de final da Libertadores contra o Flamengo. E o que vier pela frente. Em conversa com o GloboEsporte.com, Bruno vibrou com o bom momento com a camisa colorada.Mas os olhos brilharam, de fato, quando o assunto foi as decisões que a equipe tem pela frente em 2019. E também para falar das tatuagens que se multiplicam em seus braços e contam sua história de vida. Com espaço, quem sabe, para eternizar títulos pelo Inter.

Confira trechos da entrevista:

GloboEsporte.com - Como tem sido essa fase, agora como titular?

Bruno - Estou muito feliz com o momento, com as oportunidades que tenho recebido. Lógico que temos que estar preparados para quando a oportunidade aparecer. O grupo está bastante forte, nosso elenco unido e isso é muito importante. Todos têm oportunidade de jogar. É manter esse foco para conquistar as vitórias.

Você teve uma atuação muito elogiada na vitória sobre o Cruzeiro, no Mineirão, principalmente pela marcação ao Pedro Rocha. Como foi marcá-lo?

Trabalhamos a cada jogo, cada adversário. Hoje os pontas têm muita qualidade. Treinamos forte com nossos companheiros aqui. Fiz um grande jogo, um bom jogo. Acho que não só o Bruno, mas todos bem focados no que tínhamos que fazer. (Estou) Muito feliz, feliz mesmo. Agora é manter. Às vezes, como o pessoal fala, o manter é o difícil.

Como você se prepara, estuda os jogadores que vai marcar?

É muito importante. A comissão nos prepara para o jogo, adversários, características. Lógico que você olha jogos dos adversários em casa, para saber por onde ele gosta de sair, de se movimentar. Mas é na hora do jogo ali. Estar focado, fazer as escolhas certas, para que possamos sempre acertar e ter erro zero.

O Inter enfrenta o Flamengo nas quartas de final da Libertadores. Pela tua história no Fluminense, tem um gostinho especial?

Muito, muito especial. Fui muito feliz no Rio de Janeiro, nos clássicos. Estudaremos bastante, ver o que o adversário pode fazer. O mais importante é cuidar aqui, treinar forte, saber o que temos que fazer para conquistar um bom resultado.

"Estamos nos fortalecendo a cada jogo. A confiança não é só minha, mas com todos. O diferencial desse grupo é que todos estão com o mesmo pensamento, mesma pegada".

Faltam poucos jogos para títulos na Copa do Brasil e Libertadores. Isso mexe com você?

Bastante. Tratamos a cada jogo. Passo por passo buscaremos vitórias e confiança. Lógico que às vezes você pensa, que estamos perto de conquistar um grande campeonato, mas precisamos aumentar a concentração.

Quando sentiram que o grupo tinha dado liga?

É um grupo muito bom, de muita qualidade. A cada jogo estamos com essa confiança. Percebemos que podemos. Lógico que há muitos times bons, e o Inter está na briga, entre os primeiros. Isso é o importante. Temos que mostrar a força do grupo e concretizar em títulos.

Você já foi campeão brasileiro, depois ficou meio sumido. Como foi retornar aos holofotes?

Sempre trabalhei forte. Por onde cheguei essa foi minha maior característica, batalhar, ajudar. Por onde passei sempre tive apoio de todos, treinadores, grupo. Tive boa passagem pelo Fluminense, três anos e meio. Pelo São Paulo, quatro anos. Estive no Bahia antes de vir pra cá. É um sonho que realizo aqui. Falei sobre vestir essa camisa na apresentação. Estou muito feliz. Quero agarrar essa oportunidade. Quem sabe ficar muito tempo aqui.

"Seria muito legal poder erguer uma taça pelo Inter. Quem sabe eternizar, fazer uma tatuagem. Não ganhamos nada, somos bem humildes. Trabalhar e trabalhar, que à frente vem coisa boa"

Assim como grande parte dos jogadores, você tem muitas tatuagens. Alguma tem algum significado ou é mais especial para você?

Minhas tatuagens têm histórias. Tenho o meu pai tatuado, sou muito religioso. Gosto muito, mas até parei. Fiz quando estava no Rio, no Fluminense, com um amigo meu, o Marcos. Acredito que cada tatuagem tem seu significado. Isso me fortalece bastante. A do meu pai é essa aqui, com o chapéu mexicano, o seu Ari. Ele sempre está nos jogos vibrando muito. Minha família toda mora no Rio Grande do Sul. Eles moram em Torres (no litoral norte). Vim pequeno para cá, do Mato Grosso do Sul (Campo Grande). A família toda é colorada.

Tem espaço para mais? Uma taça, quem sabe?

Tenho muitos amigos que jogam e fizeram. Seria muito legal poder erguer uma taça pelo Inter. Quem sabe eternizar, fazer uma tatuagem. Podemos pensar à frente, mas o importante é estar focado. Não ganhamos nada, somos bem humildes. Trabalhar e trabalhar, que à frente vem coisa boa.

Foto: Tomás Hammes/GloboEsporte.com

Fonte Globoesporte.com


 
 
 

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