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Tiago Nunes e Odair superam medalhões, consolidam projeto e buscam o auge na Copa do Brasil

  • Writer: entrelinhascolorad
    entrelinhascolorad
  • Sep 11, 2019
  • 3 min read

Desbancar técnicos experientes, como Jorge Jesus e Felipão, e chegar à decisão da Copa do Brasil já fazem com que as histórias de Tiago Nunes e Odair Hellmann se cruzem. Porém, as coincidências entre eles vão muito além, como trabalhos de longo prazo, a escolha gaúcha e até os cabelos brancos.

Tiago Nunes, de 39 anos, e Odair, de 42, estão entre os técnicos mais novos da elite nacional. Só Eduardo Barroca, do Botafogo, e Rodrigo Santana, do Atlético-MG, são mais novos, com 37. Apesar disso, eles sobrevivem à pressão do cargo e comandam projetos de longo prazo.

Entre os técnicos da elite nacional, os finalistas da Copa do Brasil são responsáveis por dois dos três trabalhos mais longevos. Tiago Nunes está há frente do Athletico há 421 dias. E Odair Hellmann está no Inter há 665. O gremista Renato Gaúcho lidera, com 1.087 dias.

É um grande prazer poder compartilhar dessa final com ele. Ele tem uma história de vida bonita, um cara que foi atleta, passou por alguns perrengues aí. E assume o Internacional, que é um clube enorme, em um momento de retomada de Série B e faz este trabalho bonito durante tanto tempo. Então, para mim, é um prazer gigantesco poder compartilhar dessa final – disse Tiago Nunes em coletiva.

Escola gaúcha

As origens também ligam os técnicos Tiago Nunes e Odair Hellmann. O treinador rubro-negro é de Santa Maria-RS. E o comandante colorado, de Salete-SC. Porém, ambos têm forte relação com a escola gaúcha. Tiago Nunes teve passagem por 13 clubes do Rio Grande do Sul, e Odair Hellmann, por quatro (contando os tempos de jogador). Só um deles coincide, o Veranópolis, mas em épocas distintas.

Tiago Nunes está há 421 dias no comando do Athletico principal, mas já são mais de dois anos de clube. Antes, ele treinava o time de aspirantes. Nesse tempo, Tiago Nunes conquistou um Paranaense (com o time alternativo), uma Sul-Americana e uma J. League/Conmebol.

Odair Hellmann tem uma relação ainda mais duradoura com o Inter. Já são quase 10 anos de clube como assistente, auxiliar-técnico e, agora, técnico. Odair ajudou o Inter a subir para a Série A em 2017 e, agora, levou o clube à decisão da Copa do Brasil pela terceira vez na história.

Medalhões pelo caminho

Para chegar à final, porém, Tiago e Odair precisaram superar medalhões. O Furacão passou pelo Flamengo de Jorge Jesus e pelo Grêmio de Renato Gaúcho. E o Colorado superou o Palmeiras de Felipão e o Cruzeiro de Mano Menezes (que, no jogo de volta, seria substituído Rogério Ceni).

No futebol brasileiro, tem que mostrar trabalho. Independente de ser novo ou velho, eu sou um cara que tenho esses caras mais experientes como referências. Mas é processo natural dentro de qualquer função. Vão surgindo novos profissionais, profissionais vão saindo. É ciclo natural nesse processo. A gente precisa visualizar a competência, conseguir fazer um bom trabalho independente da idade – comentou Odair no sábado.

Pelo auge na carreira

Apesar das várias semelhanças, da escola gaúcha aos cabelos brancos, só um deles poderá acrescentar a Copa do Brasil de 2019 aos seus currículos. Depois de um encontro amigável no sorteio dos mandos, Tiago e Odair vão duelar a partir de 21h30 desta quarta, na Baixada. A volta será na próxima quarta, 21h30, no Beira-Rio.

Falei para ele (Odair) que, a exemplo deles, também queremos ganhar muito. Nosso desejo de ganhar é gigantesco, mas o mais importante, para mim, é viver essa final. O resultado final, a gente sabe, vai ficar marcado para sempre. Mas viver esse momento é o que sonhei desse criança. A gente que desde criança jogava futebol de botão, batia figurinha. É algo que é marcante e vou guardar isso aí em um lugarzinho especial para sempre – completou Tiago Nunes.

O provável Athletico tem Santos; Khellven (Madson), Bambu, Léo Pereira e Márcio Azevedo; Wellington, Bruno Guimarães e Léo Cittadini; Nikão, Rony e Marco Ruben.

Já o Internacional deve começar com Marcelo Lomba; Bruno, Moledo, Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenílson e Patrick; D'Alessandro, Nico López e Guerrero.

Fonte Globoesporte.com


 
 
 

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